29.3.11

ENCONTRO NACIONAL | PROGRAMA

"Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes (...) e nos movimentos." (Bento XVI)


23.3.11

11 PERGUNTAS SOBRE JESUS DE NAZARÉ

O último livro do Papa em formato de perguntas e respostas.

Madrid, 15 de Março de 2011. - Bento XVI escreveu o segundo volume sobre Jesus Cristo: "Jesus de Nazaré. Desde a entrada em Jerusalém até à Ressurreição”. Esta segunda parte centra-se na paixão e ressurreição de Jesus. Embora este seja um livro de rigorosa investigação teológica também levanta questões interessantes para todos os cristãos: Jesus é Deus? Quão importante é a ressurreição de Jesus? Porque Deus não foi revelado ao mundo de poderosos, e apenas a um pequeno grupo de discípulos? Qual o sentido da confissão?...
O jornalista Marc Argemí resumiu o novo livro do Papa, num formato de perguntas e respostas. Aqui te deixamos 11 delas. (Fonte: Marc Argemí http://bxvi.wordpress.com)

1. O que é que Joseph Ratzinger-Bento XVI procura com este novo livro?
"Indiscutivelmente, e exagerando um pouco, poderia dizer-se que eu queria encontrar o Jesus real (...) tentei desenvolver um olhar sobre o Jesus dos Evangelhos, um escutar que poderia tornar-se num encontro; mas também escutando em comunhão com os discípulos de Jesus de todos os tempos, chegar à certeza da figura realmente histórica de Jesus".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Desde a entrada em Jerusalém até à Ressurreição. Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 9

2. Jesus é Deus?
"Em Jesus, Deus tornou-se homem. Deus entra no nosso próprio ser. Nele, Deus é realmente o «Deus connosco» "(...). Conhecer a Cristo significa dar a conhecer a Deus".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 113

3. Como é possível Jesus ser recebido com louvor em Jerusalém, poucos dias antes de ser crucificado?
"A cena de homenagem messiânica a Jesus ocorreu à entrada da cidade, e (...) os seus protagonistas não foram os habitantes de Jerusalém, mas aqueles que acompanhavam Jesus, que entraram com ele na Cidade Santa (...) Já se tinha ouvido na cidade falar do profeta que vinha de Nazaré, mas não teria qualquer relevância para Jerusalém, pois não era conhecido. A multidão que prestou homenagem a Jesus, na periferia da cidade, não é a mesma que pediu, depois, a sua crucificação".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 18-19

4. Que pretendia Jesus quando lavou os pés dos seus discípulos?"Jesus presta aos seus discípulos um serviço próprio dos escravos (...) Num acto simbólico, Jesus clarifica o conjunto do seu serviço salvífico. Despoja-se do seu esplendor divino, ajoelha-se, por assim dizer, diante de nós, para lavar e limpar os pés sujos e fazer-nos dignos de participar do banquete nupcial de Deus (...). O gesto do lava-pés expressa precisamente isto: o amor serviçal de Jesus livra-nos do nosso orgulho e torna-nos dignos de Deus, torna-nos 'puros' ".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 73

5. Pedro promete ser fiel a Jesus, mas Jesus anuncia a sua tripla negação; o que é que falhou na sua abordagem?Ao ser contrário à cruz, [Pedro] não consegue entender a palavra Ressurreição e gostaria de atingir o êxito, sem a cruz. Ele confia nas suas próprias forças. Quem pode negar que a sua atitude reflecte a constante tentação dos cristãos, e até mesmo da Igreja, em alcançar o sucesso sem a cruz? É por isso que tem de anunciar a sua fraqueza, a sua tríplice negação. Ninguém é em si forte o suficiente para percorrer sozinho, até o fim, o caminho da salvação ".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Pág. 180

6. Porque é que o arrependimento de Judas termina da pior maneira possível?"O seu remorso torna-se desespero. E só se vê a si mesmo e à sua escuridão, já não vê a luz de Jesus, a luz que pode iluminar e superar até mesmo a tibieza. Deste modo, faz-nos ver um modo errado de arrependimento: um arrependimento que já não é capaz de esperar, e que vê unicamente a própria obscuridade, é destrutivo e não um verdadeiro arrependimento. A certeza da esperança faz parte do verdadeiro arrependimento, uma certeza que nasce da Fé em que a Luz tem maior poder e se fez carne em Jesus”.
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 87-88

7. Qual a importância da Ressurreição de Jesus?"A fé cristã permanece ou cai com a verdade do testemunho de que Cristo ressuscitou dentre os mortos. Se se ignorar isso, ainda se podem retirar, sem dúvida, da tradição cristã, certas ideias interessantes sobre Deus e o Homem, sobre o facto de se ser Homem e sobre o seu dever de o ser - uma espécie de concepção religiosa do Mundo -, mas a Fé cristã fica morta (...). Só com o facto da Ressurreição de Jesus acontece algo verdadeiramente novo que muda o mundo e a situação da humanidade. Então, Ele, Jesus, torna-se no critério no qual podemos confiar. Pois, agora, Deus manifestou-se realmente".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 281-282

8. Como encontra o homem a vida eterna, segundo Jesus?"O homem encontra a vida quando se apoia naquele que é a própria vida. Então, muitas coisas no homem podem ser abandonadas. A morte pode tirá-lo da biosfera, mas a vida que a transcende, a verdadeira vida, essa perdura (...). O que dá essa vida que nenhuma morte pode tirar é a relação com Deus, em Jesus Cristo".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 104-105

9. Por que Deus não é revelado aos poderosos do mundo, e apenas a um pequeno grupo de discípulos?"É próprio do mistério de Deus actuar de maneira discreta. Só gradualmente vai construindo a sua história na grande história da humanidade. Ele fez-se homem, mas de tal modo que pode ser ignorado pelos seus contemporâneos, pelas forças de renome da História. Sofre e morre e, como Ressuscitado, quer chegar à humanidade apenas através da fé de seus, a quem se manifesta. Nunca deixa de bater suavemente nas portas dos nossos corações e, se a abrirmos, torna-nos, lentamente, capazes de "ver". Mas não é esse o modo divino? Não utilizar o poder exterior, mas dar liberdade, oferecer e suscitar amor”.José Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Pág. 321

10. Qual é o sentido da confissão, o sacramento da penitência?"O que está em causa, no fundo, é que a culpa não deve continuar a apodrecer ocultamente a alma, envenenando-a, assim, de dentro. Necessitamos da confissão. Pela confissão trazemo-la à luz, expomo-la ao amor purificador de Cristo (cf. Jo 3, 20s). Na confissão, o Senhor volta sempre a lavar os nossos pés sujos e prepara-nos para a comunhão na mesa com Ele".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 93

11. Jesus diz: "Eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo" (Mt 28,20) Como o consegue? Onde está Ele?"O Senhor está na Sua Palavra; está nos sacramentos, especialmente na Sagrada Eucaristia; entra na minha vida através de palavras ou acontecimentos. Mas há também outras formas que fazem história." Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. página 337

Se quiseres ver as outras 44 perguntas e respostas, lê o artigo de Marc Argemí: Jesus, por Bento XVI.

22.3.11

11 MENSAGENS DE BENTO XVI AOS JOVENS

    9.   Deixai-vos surpreender por Cristo

"Abri o vosso coração para Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o direito de vos falar. Apresentai-lhe as vossas alegrias e as vossas tristezas, deixando que Ele ilumine com a Sua luz as vossas mentes e toque o vosso coração com sua graça."

19.3.11

EXPERIMENTAR A IGREJA JOVEM NUMA JORNADA MUNDIAL

Para muitos cristãos e, em particular, para muitos jovens cristãos, nem sempre é fácil viver em Igreja. Tantas vezes se arrasta um viver em Igreja enfadonho e sem chama. As razões para isso podem ser muitas e de vária ordem. Mas, com certeza, uma delas é a falta de “consciência de Igreja”, o ignorar de uma realidade jovem e alegre que, se procurarmos, encontramos na Igreja de Cristo, Aquele que é sempre novo e renovador.
A Igreja não é uma associação, um clube, mas é uma criação de Deus, uma oferta de Deus para vivermos a Sua salvação. Por isso, sendo importante construí-la, mais ainda é descobri-la.
Muitas vezes julgamos que a Igreja é o nosso grupo de jovens ou, quando muito, a nossa Paróquia. É verdade que aí fazemos uma experiência da Igreja importante e próximas, mas também necessariamente limitada. Aliás, se julgarmos que essa realidade é toda a Igreja, então isso torna-se mesmo redutor.
Fazer a experiência de participar numa Jornada Mundial da Juventude é uma grande ajuda para fazer a tal descoberta da Igreja. O jovem tem a oportunidade de mergulhar na Catolicidade, de experimentar a comunhão da universalidade da Igreja de forma concreta e palpável. Ali vai contactar com muitas pessoas diferente daquela com que costuma estar, mas todas com o mesmo objectivo: o encontro com Jesus Cristo.
Quem arrisca dar o passo para ir a uma Jornada Mundial da Juventude sacode uma visão redutora e reduzida da Igreja. Não porque assim possa fugir dos problemas daqueles que lhe são mais próximos, mas porque de uma forma intensa toca a comunhão da Igreja.
É verdade que a Igreja se vive localmente, mas também é verdade que ela é comunhão universal. O nosso problema é que na maior parte do tempo não fazemos essa experiência de comunhão (unidade e diversidade) a uma escala universal. Na Jornada Mundial da Juventude isso é possível! Durante alguns dias, sentimo-nos imersos nesta realidade que nos ultrapassa e que puxa por algo que sentimos que faz parte da nossa identidade cristã que o Senhor nos deu, mas que está habitualmente adormecido: somos católicos. Ou seja, somos universais, somos da Igreja que é universal. Somos uns dos outros, somos de todos, somos do Corpo de Cristo!
Para esta experiência se dar, não bastaria estar com milhares (ou milhões) de jovens de tantos países diferentes: para isso bastaria participar num concerto ou num festival muito concorrido…Mas também não bastaria estar com milhares de jovens cristãos…Para essa experiência da Igreja universal se dar, há que estar, viver, rezar, celebrar com essa multidão de jovens católicos e com o Papa.
Não tenhamos medo! Renovar o nosso afecto filial ao Papa, se for com autenticidade, não nos roubará, antes aprofundará, a ligação à nossa Diocese e ao nosso Bispo. Uma participação numa Jornada Mundial da Juventude dar-nos-á uma ligação à nossa Igreja local mais profunda e duradoura. Vamos buscar junto do Papa esta consciência de Igreja, esta ligação vital que nos abre para a felicidade com os nossos irmãos em Cristo!
Padre Carlos Gonçalves, Serviço da Juventude

18.3.11

OS 10 PADROEIROS DA JMJ

3. São Francisco Xavier (1506-1552)

Data de Nascimento: 07 de Abril de 1506; Castelo de Xavier, Navarra, Espanha.
Dia litúrgico: 3 de Dezembro
Causa da morte: Febre contraída durante a actividade missionária na China.
Título na Igreja: Apóstolo do Extremo Oriente.
Conhecido por: Ser um gigante na história das missões, baptizando mais de 50.000 pessoas de todas as raças e idades, desde crianças até estudantes universitários, de pobres leprosos a reis saudáveis.
Evangelizador em: Toda a Ásia, África, as Índias Orientais.
Padroeiro de: Missões ad gentes, missionários, navegantes, missões paroquiais, Austrália, China, Índia, Japão e Nova Zelândia.
Virtudes a imitar: Permitir que Deus se sirva dele para pregar o Evangelho e servir a humanidade onde Ele quiser, não deixar que os estudos tenham prioridade sobre a vida espiritual, trabalhar incansavelmente para instaurar o Reino de Deus na terra, mesmo em circunstâncias difíceis.
Sabes que.? São Francisco Xavier estudou com Santo Inácio de Loyola, na Universidade de Paris. São Francisco vivia uma vida mundana e converteu-se quando Santo Inácio lhe disse estas palavras do Evangelho: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma" (Mc 8,26).

17.3.11

PREPARAR CAMINHO | NOITE DE ORAÇÃO Lx

PREPARAR CAMINHO | NOITE DE ORAÇÃO CSC

 CEste mês a Noite de Oração das ejNS de Cascais tem como tema: "Como conhecer Deus?". É uma óptima oportunidade para estarmos com Ele e acompanhá-lo neste caminho que termina com a Páscoa. Deixa que Ele te fale.

Queremos proporcionar-te momentos que te ajudem no teu caminho de Santidade, bem como preparares a chegada do Santo Padre a Madrid...não percas a oportunidade!
Data: 21 de Março
Local: Igreja de Cascais
Hora: 21h20



1.3.11

11 MENSAGENS DE BENTO XVI AOS JOVENS

    8.  O amor satisfaz as nossas necessidades mais profundas

"O amor autêntico é, evidentemente, algo bom. Sem ele, dificilmente valeria a pena viver. O amor satisfaz as nossas necessidades mais profundas e, quando amamos, somos plenamente nós mesmos, mais plenamente humanos."